A função da famosa correia dentada é acionar o virabrequim, também conhecido como árvore de manivelas, que coordena a abertura e o fechamento das válvulas do cabeçote conforme a movimentação dos pistões do motor.
Os dentes da correia comandam essas atribuições e fazem com que o veículo se coloque em movimento. Nos casos em que ocorre uma quebra da correia, os pistões entram em colisão com as válvulas e acabam entortando.
Prejuízo financeiro
Quando ocorre o rompimento da correia dentada, os pistões podem colidir contra as válvulas, situações que provocam desgaste e empenamento da peça.
Nesses casos, é preciso fazer uma retificação do cabeçote, o que gera um alto custo financeiro. Em carros de motor 1.0, o valor pode chegar a R$ 1,5 mil.
No entanto, os gastos do proprietário com o problema podem não parar por aí. Se o dano acontece com o veículo em grande velocidade – alta rotação da correia – o impacto pode causar até mesmo a quebra dos pistões. Nesse caso, é preciso realizar a retificação total do motor – um custo de R$ 4 mil.
Em um passado não tão distante, a correia gerava muitos transtornos para os proprietários de veículos, pois a peça durava pouco em determinados motores. Como o custo de reparo era alto, muitos desistiam de tentar consertar a peça.
Entrada da tecnologia
Além disso, muitos donos de automóveis esqueciam do período indicado pelo fabricante para a substituição da peça. Com o avanço da tecnologia, alguns motores com válvulas acionadas pela correia dentada aumentaram a vida útil.
Além da lubrificação realizada por meio de óleo, o item também ganhou uma nova configuração, sendo projetado para durar todo o ciclo de vida do motor e, portanto, não precisa mais ser trocada – um alívio para os donos de veículos.
Para saber o tipo de correia e seu tempo de duração é preciso apenas verificar no manual do proprietário e no plano de manutenção do automóvel. Nos casos em que a troca é indicada, há determinado prazo e quilometragem estipulado.
Nos automóveis mais antigos, principalmente nas situações em que o veículo foi comprado usado, é necessário checar se as trocas foram de fato realizadas.
Caso haja alguma substituição de correia dentada pendente, o ideal é providenciar o procedimento com urgência junto a alguma oficina de confiança. Em ocasiões como esse, é ideal trocar também o tensor da correia e os roletes.
Recomendações dos fabricantes
Volkswagen
Em carros Volkswagen, a correia dentada precisa ser substituída a cada 120 mil quilômetros junto com o tensor da correia. Conforme a marca, isso ocorre para evitar o desgaste excessivo ou anomalia que causa custos ao proprietário.
GM
A marca orienta um período de troca da peça quando o marcador revelar o alcance dos 60 mil quilômetros percorridos pelo automóvel. Nas revisões periódicas, a peça deve ser inspecionada rigorosamente para evitar problemas.
Fiat
Nos motores da montadora, a correia dentada deve ser trocada ao alcançar os 60 mil quilômetros rodados. O serviço deve incluir a troca do tensor da correia, que precisa estar esticado para evitar patinamento e problemas nas válvulas.
Ford
Os motores 1.0 3C e 1.5 3C, ambos Ti-VCT não apresentam um período determinado de troca da correia dentada, porque a peça tem um tempo de vida útil equiparado ao prazo de validade do motor, que é de 240 mil quilômetros.
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